Três grandes notícias pela manhã, chegou o nosso “Land Cruiser” o fato é que ele
vem com um observador do governo para que nosso grupo possa continuar rodando,
pois as estradas do Tibet foram fechadas para estrangeiros e sem este
acompanhamento, nós teríamos que ficar no hotel até que elas fossem reabertas
(tudo informação extra oficial...). Motivo: dois turistas fizeram uma
manifestação no Acampamento Base do Everest, abrindo as bandeiras de seus
respectivos países, resultado: Tudo fechado! Além disto, em Lhasa, dois
peregrinos atearam fogo ao corpo, em uma manifestação contra o controle
(policial e militar) que está sendo feito durante o festival religioso que lá
acontece... Superadas as dificuldades, seguimos em frente!
Deixamos Gyantse em direção noroeste seguindo o agradável vale do Rio Nyang.
Shigatse, a "cidade religiosa", será a nossa pousada em nosso caminho de volta
para Lhasa, por isso é que simplesmente a atravessamos neste momento (parando
para almoçar).
Viramos para oeste, e
pegamos a Estrada de Amizade que liga Lhasa a Kathmandu, no Nepal. Agora é um
terreno aberto, seco e poeirento. É um verdadeiro deserto e as condições de vida
são extremamente rigorosas. Passamos pela cidade de Khatse,
e iniciamos a subida até o passo mais alto da viagem:
Lhakpa-La, elevação 5.355 metros, na “zona da morte” para as motos, o pouco
oxigênio e a baixa pressão atmosférica podem fazer com que as motos parem de
funcionar (e fizeram!),
também o local onde
fiz o xixi mais alto da minha vida!
Com o dia claro a vista aqui de cima é de tirar o folego (literalmente!)
principalmente a primeira visão do Everest, mais de 130 quilômetros ao
sul. Nós ainda avistamos a montanha mais alta
do mundo mais algumas vezes em nosso caminho para Tingri, uma vila pequena,
composta principalmente, de hotéis e restaurantes.
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