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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Tingri

Três grandes notícias pela manhã, chegou o nosso “Land Cruiser” o fato é que ele vem com um observador do governo para que nosso grupo possa continuar rodando, pois as estradas do Tibet foram fechadas para estrangeiros e sem este acompanhamento, nós teríamos que ficar no hotel até que elas fossem reabertas (tudo informação extra oficial...). Motivo: dois turistas fizeram uma manifestação no Acampamento Base do Everest, abrindo as bandeiras de seus respectivos países, resultado: Tudo fechado! Além disto, em Lhasa, dois peregrinos atearam fogo ao corpo, em uma manifestação contra o controle (policial e militar) que está sendo feito durante o festival religioso que lá acontece... Superadas as dificuldades, seguimos em frente!

Deixamos Gyantse em direção noroeste seguindo o agradável vale do Rio Nyang. Shigatse, a "cidade religiosa", será a nossa pousada em nosso caminho de volta para Lhasa, por isso é que simplesmente a atravessamos neste momento (parando para almoçar).





Viramos para oeste, e pegamos a Estrada de Amizade que liga Lhasa a Kathmandu, no Nepal. Agora é um terreno aberto, seco e poeirento. É um verdadeiro deserto e as condições de vida são extremamente rigorosas. Passamos pela cidade de Khatse,








e iniciamos a subida até o passo mais alto da viagem: Lhakpa-La, elevação 5.355 metros, na “zona da morte” para as motos, o pouco oxigênio e a baixa pressão atmosférica podem fazer com que as motos parem de funcionar (e fizeram!),



 também o local onde fiz o xixi mais alto da minha vida!





Com o dia claro a vista aqui de cima é de tirar o folego (literalmente!) principalmente a primeira visão do Everest, mais de 130 quilômetros ao sul. Nós ainda avistamos a montanha mais alta do mundo mais algumas vezes em nosso caminho para Tingri, uma vila pequena, composta principalmente, de hotéis e restaurantes.


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